O evento teve como objetivo discutir a importância da implementação do teste reflexo para caracterização do CPCNP. No contexto atual, com a maior disponibilidade de terapêuticas-alvo, surge o desafio de saber a caracterização molecular em estádios cada vez mais precoces.
“Recomendações nacionais aconselham quais as mutações a serem incluídas no teste de NGS e serão todas aquelas para as quais à partida há tratamentos dirigidos”
Profª. Gabriela Fernandes
Pneumologista no Centro Hospitalar Universitário de S. João.
Coordenadora do grupo dedicado a tumores torácicos e pneumologia de intervenção. Professora auxiliar na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
“Qual é a melhor altura de ter informações de biomarcadores em cancro do pulmão? Quanto antes melhor.”
Diretor da patologia molecular do Hospital Universitário 12 de Octubre (Madrid).
Investigador do Memorial Sloan Kettering Cancer Center (Nova Iorque), centro de referência mundial para tratamento de tumores torácicos.
Membro do board de patologia da IASLC.
“Atualmente vivemos numa era de medicina de precisão e o conjunto de tratamentos dirigidos a alterações moleculares específicas é cada vez maior.”
Prof. Nuno Jorge Lamas
Anatomopatologista do Centro Hospitalar Universitário Sto António.
Professor auxiliar convidado da Faculdade de Medicina de Braga.
Formação no centro NICE na área de patologia molecular em tumores do pulmão, oculares e testiculares.
Faz sentido ter uma estratégia nacional para centralizar os testes de biologia molecular?
Qual a aplicação do teste reflexo aos estádios precoces?
Há lugar para a biópsia líquida no teste reflexo?
Descubra a resposta a estas e outras questões na discussão
Abreviaturas:
CPCNP/NSCLC: Cancro do pulmão de células não-pequenas; IASLC: International Association for the Study of Lung Cancer; NGS: Next-generation sequencing; OS: Sobrevivência global
